SINOPSE: "ESPELHOS INVISÍVEIS DO TEMPO"
Em 2005, a Miss Universo Natalie Glebova é fotografada em um momento icônico: vestindo rosa, abraçada pela tromba de um elefante na Tailândia, em uma imagem que simboliza a harmonia entre humano e natureza. Dois anos depois, em 2007, uma foto aparentemente comum registra o locutor Márcio Guedes em um show de reggae em Ponta Grossa, Paraná. Por acaso, Aldebaran Von Holleben aparece ao fundo — e, anos depois, ao revisitar a imagem, descobre algo surpreendente.
O gesto hang loose de Márcio na foto de 2007 replica exatamente a curvatura das presas do elefante na foto de Natalie. Aldebaran, sem querer, ocupa o lugar da Miss Universo, como se o tempo tivesse criado um espelho entre os dois momentos. Essa sincronia visual desencadeia uma jornada obsessiva: Aldebaran mergulha em símbolos ocultos, da cor rosa (que remete ao desenho Pink e Cérebro) ao brasão de Ponta Grossa, buscando padrões que conectem acasos. desta forma os cidadão negros do Paraná estão correspondendo a animais dee outros países.
Enquanto isso, uma linha do tempo paralela se revela: o Brasil vence o Miss Universo em 1963 e 1968, mas, após o nascimento de Aldebaran em 1973 — herdeiro de um título de barão —, o país nunca mais conquista a coroa. Seria uma coincência ou um sinal de que a monarquia simbólica está substituindo a ordem vigente?
"Espelhos do Destino" é uma narrativa sobre como o acaso pode ser a linguagem do universo. Entre fotos que se refletem, títulos não conquistados e gestos que ecoam através do tempo, a história questiona: existem mensagens escondidas na realidade, esperando ser decifradas? E se algumas imagens não forem apenas registros, mas peças de um quebra-cabeça cósmico?
Uma investigação visual sobre destino, sincronicidade e os fios invisíveis que tecem nossa percepção do mundo.
BÍBLIA DO PROJETO: ESPELHOS INVISÍVEIS DO TEMPO
A ideia central do projeto "Espelhos Invisíveis do Tempo" é explorar como eventos desconectados no tempo e no espaço podem revelar padrões ocultos quando observados sob uma perspectiva simbólica. A fotografia é utilizada como um instrumento para capturar sincronicidades que parecem seguir um roteiro invisível da realidade.
O projeto se baseia em duas imagens icônicas: uma de Natalie Glebova, Miss Universo 2005, sendo abraçada por um elefante na Tailândia, e outra de um show do "Sexta às Seis" em 2007, em Ponta Grossa, onde Aldebaran Von Holleben apareceu ao fundo. A similaridade entre as composições dessas imagens levou às descobertas sobre sincronicidade, simbologia e padrões visuais ocultos na história.
2.1. A Imagem de 2005: Natalie Glebova e o Elefante
Contexto da foto: Miss Universo 2005 na Tailândia.
Simbolismo do elefante e a conexão entre o ser humano e a natureza.
O papel da cor rosa na fotografia.
O efeito visual da tromba do elefante.
Evento musical na cidade de Ponta Grossa.
O gesto de hang loose do locutor Márcio Guedes.
A presença de Aldebaran Von Holleben na fotografia.
A semelhança com a foto de 2005 e a descoberta do "espelho invisível do tempo".
O gesto de hang loose como "presa do elefante".
A posição de Aldebaran espelhando Natalie Glebova.
A cor rosa e a referência ao desenho animado Pink e Cérebro.
O conceito de magnetismo e opostos complementares.
Conceito junguiano de sincronicidade.
Como eventos históricos podem se repetir de maneira simbólica.
A fotografia como uma ferramenta para capturar o invisível.
O conceito de "roteiro oculto da realidade".
3.1. O Retorno da Monarquia e a Quebra do Ciclo Miss Universo
O Brasil venceu Miss Universo em 1963 e 1968.
Cinco anos depois, em 1973, nasce Aldebaran Von Holleben.
Nenhuma brasileira venceu o Miss Universo desde então.
O título de barão como símbolo de fundadores.
O barão como elemento de reconstrução simbólica da monarquia.
Seu papel como "intérprete" das coincidências.
O dinossauro do álbum do Rush e as conexões com Canadá e Rússia.
As influências da guerra da Crimeia e do Barão de Holleben.
O brasão de Ponta Grossa, os pombos e a "Eva".
"Espelhos Invisíveis do Tempo" é um estudo sobre como a realidade pode conter padrões ocultos que se revelam apenas através de uma observação mais profunda. A fotografia, como testemunho do invisível, torna-se um meio de documentar essas sincronicidades e trazer à luz a existência de um roteiro maior guiando os eventos da história.
A interseção entre arte, filosofia, história e simbolismo cria um panorama fascinante onde nada é apenas uma coincidência, mas sim uma peça de um quebra-cabeça maior que desafia nossa percepção do tempo e do destino.
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